Vamos pensar sobre isso à luz das Escrituras...
“Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da Lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para TODOS os que creem. Não há distinção, pois TODOS pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3:21-23)
O texto acima diz que Deus não faz distinção entre os homens, independente de sua cor, raça, nacionalidade, gênero, condição social, idade ou qualquer outra característica que possa ser citada, TODOS nascemos em pecado e TODOS estamos destituídos da glória de Deus, mas também afirma que TODOS, sem distinção, temos acesso a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, desde que creiamos Nele e em Sua obra redentora.
Assim, a condição da criança diante de Deus em nada difere da posição de um adulto: TODOS somos pecadores e necessitamos da graça de Deus.
Em consequência do pecado de Adão, todos os seres humanos vêm ao mundo na condição de pecadores conforme o registro de Romanos 5:12: “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque TODOS pecaram;”.
Nascemos no pecado como o próprio Davi, o homem segundo o coração de Deus reconheceu: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmos 51:5).
Jesus falou sobre da salvação das crianças: “Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca” (Mateus 18.14). Por que Jesus diria isto se não houvesse a possibilidade de os pequeninos se perderem? Sua declaração leva-nos a crer que a alma infantil está em perigo.
Muitos cristãos acreditam que a criança já é salva com base no texto de Atos 17:30a onde encontramos a afirmação de que “Deus não leva em conta o tempo da ignorância,...” Outras traduções usam a palavra “inocência”. Esses cristãos desconsideram a segunda parte do mesmo versículo que diz “mas agora ordena que TODOS, EM TODO LUGAR, SE ARREPENDAM.”
O bebê é inocente apenas no sentido de que não tem consciência do pecado, por ser, ainda, mental e moralmente incapaz de praticá-lo. Embora portador do pecado original, não tem o pecado experimental. Por isso, dizemos que a criança está na “idade da inocência”. Se ela vier a morrer nesse estado, irá para o céu, porquanto Deus não leva em “conta os tempos da ignorância” (At 17.30a). Todavia, a partir do momento em que a criança passa a distinguir entre o bem e o mal, torna-se culpada de seus erros e enquadra-se no restante do versículo.
Como identificar o fim do “tempo da inocência”? Quando a criança começa a praticar algumas ações escondida e a mentir para evitar ser corrigida ela está dando sinais de que sabe o que é certo e errado e já passou o tempo da inocência. Nesse momento a criança já tem condições de compreender sobre o certo e o errado e já pode ser ensinada sobre o que é pecado.
Ninguém ensina a criança a pecar, o pecado já nasce com ela. Bater, morder, mostrar a língua, fazer birra quando é contrariado, mentir, desobedecer... são atitudes que não necessitam de professor, a criança manifesta espontaneamente, sinais de sua natureza pecadora.
Da mesma maneira que dizemos “Não” para a criança quando ela apresenta atitudes como as mencionadas acima, devemos explicar a ela que Deus nos ama e que esses comportamentos entristecem Seu coração.
A criança precisa ser ensinada que toda desobediência é pecado e o pecado nos leva para longe de Deus. Ela precisa compreender que para toda desobediência (pecado) existe uma consequência (castigo: separação de Deus).
Enfim, como todo adulto, a criança deve ensinada sobre Jesus, seu Salvador, o Caminho, a Porta que nos leva a Deus.
Jesus declarou que a criança tem condições de crer Nele em Mateus 18: 1- 6:
“Naquele momento os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram: "Quem é o maior no Reino dos céus? “ Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: "Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus. "Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo. Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que CRÊEM em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar.”
Jesus não apenas usa a criança como referência de humildade para os discípulos como também os adverte sobre quem faz tropeçar uma criança que CRÊ Nele.
Não podemos negar a oportunidade de salvação às crianças, principalmente àquelas que estão dentro de nossas comunidades.
A criança tem o coração mais aberto para receber a mensagem de salvação do que o adulto. Não podemos desprezar este campo missionário que está tão perto de cada um de nós.
Você já ouvir o termo “Janela 4/14”? É um termo evangelístico, que compreende todas as crianças e adolescentes do MUNDO que tem entre 4 e 14 anos. (Confira o vídeo no fim da postagem)
Segundo dados da APEC tem sido comprovado que os 86% dos que aceitam a salvação do Senhor Jesus, tomam esta importante decisão até os 14 anos; 10% de 15 a 30 anos e 4% após os 30 anos.
Deus tem levantado em toda a Terra missionários, pastores e professores dedicados a alcançar as crianças para o Reino cumprindo a grande comissão de Marcos 16: 15: “E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a TODAS AS PESSOAS.”
Reflexão
Deus tem levantado homens e mulheres cheios da Sua Presença para ganhar as crianças para Jesus. Mais do que "cuidar" das crianças em sua igreja, você foi chamado para conduzi-la a Cristo.
A necessidade de salvação precisa estar clara em seu coração e sua mente para que seu ministério seja eficaz. Caso você tenha dificuldades em aceitar isso, ore. O Espírito Santo é o nosso grande Professor. Ele trará luz e dará entendimento a você sobre isso.
Deus te abençoe
Tia Lívia
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